Na verdade, eu acho lindo que estejam. Já cansei de me frustar ao marcar um barzinho com alguém e ela ter a cara de pau de vir com a infâmia: "Pô, eu não bebo". Se você já acha essa resposta imoral, sempre tem alguém pra mandar aquela ainda pior: "Tudo bem, mas vamos em algo mais chiquezinho? Não bebo cerveja". Graças à Nossa Senhora da Fermentação, esse tipo encontra-se quase extinto. Todos nós sabemos que a cerveja é praticamente uma religião a ser seguida. E os botecos, nossas igrejas. Não poder rezar por lotação máxima é quase um pecado pros beatos.
Problemas expostos, vamos às soluções: aqui, vou apresentar um pouco do que mais gosto em termos de pé sujo da cidade e ajudar a desafogar o trânsito dos beberrões. Não sei bem o que vocês entendem por isso. Ao falar "pé sujo", não me refiro a um quadrado nojento da Prado Júnior, em Copacabana. O pé sujo tem alma, e não aparência. Pé sujo é aquele lugar em que se come batata gordurenta com cheddar por cima no meio da larica (e você ainda fala pra todo mundo na mesa que nunca comeu nada melhor) e, na segunda visita, já se está amigo do garçom. Na terceira, já adicionou no facebook. Ainda não entendeu muito bem? Segue as minhas dicas que você vai sacar o espírito. Quem me conhece, sabe que não meço limites para as críticas. E nem para os elogios.
Tim-tim!
Excelente começo ! Ansioso pelo próximos posts...
ResponderExcluirObrigada, Flavio! Espere e verá, prometo não decepcionar. :)
ExcluirVenho por meio desta apenas protestar em favor dos quadrados nojentos da Prado Júnior. Um desses ainda pode te salvar, em tempo de botecos lotados.
ResponderExcluirJustíssimo! Confesso ter um tiquinho de pavor, ainda mais por passar ali todo dia e analisar bem (em negrito) o local. Mas, digo mais: já me salvou.
Excluir